O secretário de Estado do Tesouro garantiu, esta sexta-feira, que os certificados de aforro não vão acabar, mas antes passar por um processo de reformulação. O CDS-PP vai pedir a presença do Governo no Parlamento para clarificar esta matéria.
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No Fórum TSF, o secretário de Estado do Tesouro revelou esta sexta-feira que a intenção do Executivo não é acabar com os certificados de aforro, mas antes reformular a rentabilidade destes instrumentos de poupança.
«O Governo não tem a intenção de acabar com os certificados de aforro, não é isso que está em causa. O aspecto para o qual quisemos chamar à atenção é que os certificados de aforro custam ao Estado mais do que qualquer outro instrumento de dívida pública, pelo que a tendência natural será um ajustamento de rentabilidade», explicou.
Numa reacção a estas declarações, o deputado do CDS-PP, Diogo Feio, defende que o Executivo necessita de clarificar esta questão.
«Será importante, logo que possível, o Governo dar explicações em relação a esta matéria, porque o Parlamento tem de ter toda a informação para que se possa tomar uma posição mais definitiva», disse.
«Esta matéria, tal como uma possível desorçamentação aceite pelo Tribunal de Contas, tem de ser explicada no Parlamento», acrescentou.