A Caixa Geral de Aposentações (CGA) negou o pedido de reforma antecipada da funcionária pública de Ponte de Lima portadora de lombalgia e cervicalgia degenerativas. Ana Maria Brandão mostrou-e à TSF «triste» perante uma situação que considera ser «desumana».
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Ana Maria Brandão, de 43 anos e funcionária administrativa na Junta de Freguesia de Vitorino de Piães, Ponte de Lima, foi notificada esta quinta-feira da decisão da CGA.
A CGA concluiu que a funcionária não se encontra «absoluta e permanentemente incapaz» para o trabalho.
Depois de conhecer o parecer da junta médica, Ana Maria Brandão confessou à TSF estar «muito triste» com aquilo que designa de «situação desumana».
«Sinceramente, não tenho palavras. Foram muito cruéis. Viram como eu estava, que não fui para lá fazer-me de manhosa, e não resolveram a minha situação», desabafou, referindo que só de ambulância poderá, esta sexta-feira, apresentar-se ao serviço.
No início de Novembro, e após três anos de baixa, Ana Maria foi obrigada a regressar ao trabalho, tendo cumprido o horário laboral sentada numa cadeira e encostada a uma parede, sempre acompanhada pelo pai.
Nesse mesmo dia, e perante a exposição mediática do caso, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou que ela iria entrar novamente de baixa médica até que a CGA procedesse à reapreciação do caso.