A chama olímpica chegou à China, numa operação que mereceu segurança apertada por parte das autoridades chinesas. Na cerimónia, o vice-presidente chinês lembrou que o seu país cumpria o sonho de um século de acolher os Jogos Olímpicos.
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A chama olímpica chegou, esta segunda-feira, à China, numa operação rodeada de fortes medidas de segurança para evitar qualquer incidente relacionado coma crise no Tibete.
À chegada a Pequim, a chama foi transportada do aeroporto para a emblemática Praça Tiananmen, onde se encontra o mausoléu do fundador da China comunista, Mao Tse Tung.
O presidente chinês, Hu Jintao, esteve presente nesta cerimónia, ao entregar a tocha olímpica ao campeão olímpico e mundial dos 110 metros barreiras, Liu Xiang.
Numa cerimónia que durou cerca de uma hora, o vice-presidente chinês assinalou que o sonho de um século da realização dos Jogos Olímpicos na China tinha-se tornado realidade.
«O percurso da tocha vai juntar a força da nação num esforço para uns Jogos únicos e bem organizados e para a promoção do desenvolvimento nacional, do progresso social e do bem-estar do povo», afirmou Xi Jinping.
Nesta altura, a televisão estatal chinesa já estava a transmitir com um atraso de cerca de um minuto a cerimónia da chegada da tocha olímpica para todo o país.
Apesar de indicar que a transmissão estava a ser feita em directo, a CCTV atrasou a transmissão pouco depois da chegada do A330 da Air China que trouxe a chama olímpica da Grécia.
Os chineses puderam ver o presidente da Comissão Organizadora dos Jogos Olímpicos de Pequim a atravessar a passadeira vermelha estendida na pista de aterragem mas já com atraso em relação ao momento em que isso aconteceu.
A 2 de Abril, a chama olímpica inicia um percurso de 137 mil quilómetros por vários países do mundo, estando o regresso da tocha olímpica à China previsto para Maio, num percurso que inclui uma passagem pelo Tibete.
Esta cerimónia serviu ainda para dividir a chama olímpica em duas, com a outra tocha a dirigir-se, em Maio, a caminho no Monte Evereste.