Vinte e quatro horas depois da Régua ter sentido os primeiros sinais de cheia provocada pelo Rio Douro, permanece submersa a principal avenida da cidade, a João Franco, e o rio dá o primeiro sinal de regredir.
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Pelas 19:00 de sexta-feira o rio Douro inundou o cais turístico da Junqueira, na Régua, onde estão localizados um bar e uma loja de artesanato, e continuou a subir cerca de 10 metros até galgar as avenidas do Douro e a João Franco.
O presidente da Câmara da Régua, Nuno Gonçalves, referiu que a situação começou a estabilizar ao final da manhã de hoje, sendo que durante a tarde o rio começou a «demonstrar alguma tendência de normalização do caudal».
Segundo o autarca, às 18:00 a Barragem de Bagaúste, a norte da Régua, estava a debitar 6.600 metros cúbicos de água por segundo, enquanto que pelas 09:00 debitava 7.600 metros cúbicos/segundo.
Nuno Gonçalves disse que o caudal do rio subiu a uma «grande velocidade» durante o final de tarde de sexta-feira e a madrugada de hoje.
No entanto, salientou que todos os comerciantes e habitantes das zonas afectadas foram «atempadamente alertados» e que a Protecção Civil e bombeiros disponibilizou meios de transportes para a evacuação de bens e equipamentos.
A principal artéria comercial da Régua, a João Franco, ficou submersa com cerca de um metro de altura de água e registaram-se inundações em cerca de 20 estabelecimentos comerciais, entre bares, restaurantes, bancos, gelatarias, pastelarias ou garagens.