Um relatório oficial publicado hoje pelo ministério da Educação revela que a investigação japonesa em ciências naturais tem vindo a perder qualidade e influência internacional.
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A investigação japonesa em ciências naturais perdeu qualidade e influência internacional ao longo dos últimos anos, revela um relatório oficial publicado hoje pelo ministério da Educação.
De acordo com o «Livro Branco da Ciência», o Japão ocupa o segundo lugar do mundo relativamente a artigos para publicações científicas, sendo superado apenas pelos Estados Unidos, mas o documento indica também que os trabalhos têm menos importância que os norte-americanos, alemães ou britânicos, já que são menos citados nas teses de outros cientistas.
O ministério da Educação salienta a falta de cooperação entre as universidades e a indústria japonesa, comprometendo-se a fomentar a investigação entre os mais novos para tentar remediar a perda de vigor científico.
A mentalidade fechada dos investigadores nipónicos contrasta com o que se faz nos países europeus e nos Estados Unidos, que registaram metade das suas patentes fora dos seus próprios países, indica o estudo.
Cientificamente, o Japão está melhor no desenvolvimento de novos materiais e supercondutores, ainda que esteja atrasado em biologia e noutras ciências naturais.