O Cienciano de Cusco, um quase desconhecido clube peruano da antiga capital do império inca protagonizou, na sexta-feira, uma das grandes surpresas do ano no futebol mundial, ao conquistar a Taça da América do Sul.
Corpo do artigo
Um golo da autoria de Carlos Lugo, a dez minutos do final, teve o duplo valor de garantir a vitória do Cienciano sobre o «colosso» argentino River Plate (1-0), na segunda «mão» da final da Taça Sul-Americana e, ao mesmo tempo, o troféu, após a igualdade a três bolas registada no primeiro encontro, realizado no passado dia 11 de Dezembro.
Se já não bastasse passar praticamente despercebido nas páginas da história do futebol sul-americano, o Cienciano assegurou, para o Peru, o primeiro título internacional de futebol, isto após o primeiro grande feito do futebol peruano ter sido a presença na fase final do Mundial de 1978, disputado na Argentina.
Diante de uma equipa do River Plate onde actuam jogadores como Marcelo Gallardo ou Marcelo Salas, o Cienciano, na altura já reduzido a dez unidades, após a expulsão de Juan Carlos de la Rosa, foi o autor do golo que ofereceu este triunfo histórico ao futebol peruano.
Para «condimentar» ainda mais a proeza, seis minutos depois do golo de Lugo, o Cienciano, numa recta final quase dramática, passou a jogar apenas com nove altetas, uma vez que Julio Garcia recebeu, igualmente, ordem de expulsão.