Com receio de uma ameaça terrorista, os serviços de segurança britânicos negaram a mais de 200 cientistas estrangeiros a possibilidade de estudar nas universidades do país nos últimos quatro anos.
Corpo do artigo
Cerca de dois mil cientistas foram alvo de uma análise aprofundada por terem a intenção de frequentar universidades britânicas nas áreas de doutoramento em domínios como a química, a microbiologia e a biotecnologia.
Os números foram divulgados ao The Guardian antes dos atentados de 07 de Julho em Londres, que provocaram 56 mortos e mais de 700 feridos.
Os perfis de candidatos podem ser analisados desde que foram adoptadas medidas com o objectivo de impedir cientistas estrangeiros de adquirir conhecimentos em solo britânico que pudessem servir para desenvolver armas de destruição em massa.
Neste contexto, as universidades podem exigir verificações de segurança relativamente aos cientistas saídos de 10 países, entre os quais o Paquistão, a Síria, a Índia e o Egipto.