Cinco empresas portuguesas já manifestaram interesse em participar nos concursos que vão ser lançados para a reconstrução do Iraque, avaliados em 19 mil milhões de dólares. Trata-se da Efacec, Somague, Secil, BCP e Atral-Cipan.
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Estas cinco empresas informaram já o Governo que têm interesse em participar na reconstrução do Iraque, mas o Ministério da Economia só está disposto a apoiar as empresas que pretendam ir mais longe do que as pequenas sub-empreitadas.
Uma fonte ligada à diplomacia económica portuguesa disse à TSF que o governo não está a apostar em pequenas oportunidades de sub-contratação pois os custos envolvidos não permitem gerar grandes dividendos.
A mesma fonte disse à TSF que o Iraque é um mercado interessante e que a médio prazo terá um bom poder de compra.
Já há grandes empresas portuguesas a desenvolver esforços para a reconstrução do Iraque, como a cimenteira Secil que vende para esse país mil toneladas de cimento por dia. A Efacec e a Somague estão a apostar na produção e distribuição de energia e o BCP, através do banco polaco Millenium, do qual é accionista, está a trabalhar numa parceria com a JP Morgan para criar o primeiro banco comercial do Iraque. Há também a farmacêutica Atral-Cipan que aposta na exportação de medicamentos.
O Governo português considera que as áreas mais importantes para o investimento são a construção, os componentes eléctricos, a madeira e o petróleo.