Rui Gomes da Silva esclareceu que nunca falou em «cabala» no caso Marcelo. O ministro dos Assuntos Parlamentares explicou que apenas disse que havia uma coincidência entre o Expresso, o Público e o que Marcelo Rebelo de Sousa dizia na TVI.
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O ministro dos Assuntos Parlamentares precisou que nunca falou em «cabala» entre o «Expresso», o «Público» e Marcelo Rebelo de Sousa e que esta interpretação surgiu na sequência da truncagem das suas declarações que «não foram citadas na sua totalidade».
«Na altura, disse que não acreditava que o professor Marcelo Rebelo de Sousa andasse a telefonar a diferentes redacções para acertar pormenores de notícias», esclareceu Rui Gomes da Silva.
«O que eu reconheci foi que objectivamente havia matéria publicada sábado no semanário Expresso, desenvolvida no domingo pelo jornal Público e depois retomada pelo professor Marcelo no domingo à noite. Trata-se de uma coincidência objectiva, mas não de uma cabala», acrescentou.
Rui Gomes da Silva acrescentou ainda que não tem quaisquer provas de que tenha havido uma concertação entre Marcelo Rebelo de Sousa e os jornal «Público» e «Expresso».
O titular da pasta dos Assuntos Parlamentares referiu-se na audiência na Alta Autoridade para a Comunicação Social que «o que o Expresso trazia ao sábado era, no dia seguinte, glosado no Público, e Marcelo Rebelo de Sousa à noite desenvolvia o tema».