A marcha lenta da caravana de automóveis da Comissão de Utentes da Margem Sul já terminou a jornada de protesto para exigir a construção de acessos à auto-estrada e também melhores transportes públicos.
Corpo do artigo
A caravana, composta por 60 automóveis e algumas motorizadas, partiu
esta manhã do Parque Urbano de Corroios.
Os manifestantes entraram na auto-estrada circulando à velocidade mínima permitida (40 quilómetros/hora), acompanhada por batedores da polícia de trânsito. As buzinas foram uma constante ao longo do trajecto.
Manuel José, membro da Comissão, recorda o caderno de exigências: «As questões das acessibilidades na margem sul terão que ser resolvidas, há o problema dos atravessamentos, a começar pela ponte do Pragal, há a necessidade de um acesso qualificado à auto-estrada do sul (A2) na baixa de Corroios, há a necessidade de terminar a estrada regional 10, que funcionará como alternativa à estrada Nacional 10».
Segundo os organizadores do protesto, havia uma promessa do Governo anterior, de Fevereiro último, de avançar com os estudos técnicos para a construção de acessos à A2 na baixa de Corroios.
Em Outubro, o actual secretário de Estado das Obras Públicas, Vieira de Castro, respondeu em ofício à comissão, que não havia qualquer decisão sobre a matéria.
A Comissão de Utentes reivindica igualmente transportes públicos de qualidade, em termos de coordenação de horários e circuitos, a falta de corredores BUS e o elevado preço dos bilhetes do comboio da Fertagus, comparado com o tarifário da CP.