A direcção da SPA está em gestão corrente devido a demissão em bloco dos seus membros. A situação preocupa um grupo de cooperantes, que pediu uma Assembleia Geral extraordinária eleitoral numa tentativa de resolver este impasse.
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Um grupo de cooperadores da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) vai requerer uma Assembleia Geral extraordinária eleitoral nos termos dos Estatutos do SPA. A decisão foi tomada ontem à noite, durante uma reunião.
«Não vamos ficar dependentes da presidente da Assembleia Geral, Rosa Lobato Faria, e das suas férias», disse à agência Lusa Manuel Freire, ex-vice presidente da actual direcção e líder da lista A, que deverá concorrer às eleições para os corpos sociais.
As eleições estavam marcadas para terça-feira, mas foram adiadas. Segundo os estatutos são necessárias dez por cento das assinaturas dos cooperadores e, após a entrega do requerimento, é dado um prazo de um mês até à data da ida às urnas.
«A gestão está a ser feita pelo administrador delegado, Luíz Francisco Rebello, e filha, mas a direcção não se reúne, o que é perigoso e incorrecto» tendo em conta a situação que se vive no SPA, alertou Manuel Freire.