Estão a existir alguns problemas no processo de entrada em funcionamento das Unidades de Saúde Familiar. Apesar das dificuldades na informática e nas obras, Luís Pisco acredita que isso não impedirá a abertura de cem unidades deste género até ao final de 2006.
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O coordenador para a Missão dos Cuidados de Saúde admitiu algumas dificuldades no funcionamento das Unidades de Saúde Familiar, que surgiram há um mês, mas mesmo assim faz um balanço positivo do processo.
Em declarações à TSF, Luís Pisco lembrou que para que colocar em funcionamento as 15 unidades que até agora estão activas houve a necessidade de mudar profissionais e em alguns casos deu-se a mudança de instalações.
«Tudo isto provoca alguns problemas de funcionamento, mas talvez os maiores problemas tenham a ver com a parte informática, porque muitos centros de saúde infelizmente não estavam informatizados e estas unidades estão globalmente informatizadas», explicou.
Luís Pisco recordou ainda que o objectivo de abrir cem Unidades de Saúde Familiar até ao final de 2006 mantém-se, se bem que poderão existir algumas complicações relacionadas com obras.
«Também poderá haver complicações com a movimentação de pessoas. Houve principalmente administrativos e enfermeiros que, por vezes, vieram dos hospitais e que tinham contratos para terminar, situação que pode atrasar ligeiramente» o processo, concluiu.