O FMI reviu em alta a sua previsão relativa ao crescimento económico português para 2006, antecipando agora uma expansão de 1,2 por cento. Apesar disto, Portugal vai continuar a ter um crescimento divergente em relação à Zona Euro.
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O Fundo Monetário Internacional reviu em alta a previsão do crescimento da economia portuguesa, antecipando agora uma expansão de 1,2 por cento em 2006, segundo as previsões de Outono da organização.
Comparativamente com as previsões da Primavera, o FMI subiu em 0,4 pontos percentuais o crescimento da economia nacional relativamente ao então anunciado.
Apesar desta subida, Portugal vai continuar a divergir em termos reais dos países da Zona Euro, dado que o FMI previu uma subida do seu crescimento relativamente a Abril de 0,8 pontos percentuais.
A tendência de divergência deverá manter-se em 2007, ano que a economia portuguesa, segundo este organismo, deverá crescer 1,5 por cento, menos 0,5 pontos percentuais do que o conjunto dos países com a moeda única.
Relativamente ao Produto Interno Bruto português, as previsões do FMI relativamente a 2007 mantiveram-se inalteradas se forem comparadas as previsões anunciadas esta quinta-feira com as previsões de Abril.
Apesar disto, no que toca à taxa de desemprego, o FMI continua a esperar o seu aumento ao manter a previsão de um aumento de 7,7 por cento divulgada em Abril, mais 0,1 pontos percentuais que no ano passado.
Já a organização decidiu manter a sua previsão de défice orçamental para Portugal para 2006 em 4,6 por cento do PIB, o que está em linha com as previsões governamentais, prevendo o FMI uma redução para 3,7 por cento em 2007.
No tocante à taxa de inflação, o FMI reviu em alta este valor para 2006, ao colocá-lo agora em 2,6 por cento, mais 0,3 pontos percentuais do que em Abril, quando divulgou as Previsões da Primavera.