O Arquivo Nacional da Torre do Tombo inaugura, hoje, uma exposição sobre Damião de Góis. Uma mostra a realizar paralelamente com um colóquio científico e em que será possível observar documentos manuscritos pelo humanista.
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A figura de Damião de Góis está ainda envolta em nebulosas dúvidas na historiografia. Sobre a sua morte esgrimem-se argumentos de acidental ou propositada, e interroga-se o papel da Inquisição.
A partir desta quarta-feira, o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, abre uma exposição, a inaugurar pelo ministro da Cultura, Pedro Roseta, «essencialmente documental e bibliográfica», sobre este humanista, em que será possível observar documentos por si manuscritos.
Hoje, será ainda realizado um colóquio. As intervenções de José Pedro Paiva, relativamente ao processo de Damião de Góis na Inquisição, e da arquivista Fátima do Ó Ramos, a propósito do seu trabalho como Guardião-Mor da Torre do Tombo, deverão ser os pontos altos.
Rui Vieira Nery, Manuel Morais e Vítor Serrão são outros participantes neste colóquio, que, além «de abordar a figura de Damião Góis, contextualiza-a na época».
A mostra, patente até 16 de Dezembro, inclui documentos assinados pelo punho de Damião De Góis (1502-1572).