Na resposta a Paulo Portas que acusou Jorge Sampaio de dissolver a Assembleia da República por pressões do sector financeiro, João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa da Banca diz que são declarações «sem qualquer sentido», «desconexas» e «desinformadas».
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O presidente da Associação Portuguesa da Banca (APB) rejeitou, esta segunda-feira, que tenha sido a pressão dos banqueiros a levar Jorge Sampaio a optar pela dissolução do Parlamento e a consequente queda do Governo.
Em resposta às acusações de Paulo Portas, João Salgueiro considerou que as declarações de Paulo Portas só podem estar relacionados com uma de duas situações: o ministro da Defesa estava «num dia de grande tensão» ou então trata-se de uma «manobra demagógica sem fundamento».
Salgueiro diz ainda que o ministro da Defesa só pode estar mal informado porque nunca a banca tomou posição pública sobre o Orçamento de Estado para o próximo ano.
O presidente da APB falava à margem do 3º Fórum da Banca, organizado pelo Diário Económico.
O presidente do CDS/PP, Paulo Portas, afirmou, no Sábado, que a dissolução do parlamento acontece «no preciso momento em que o país ganhava estabilidade» e decorre da «pressão de uma parte do sector financeiro dirigida e destinada a conseguir que permaneça um sistema fiscal injusto».