O Ministério da Defesa vai tentar fazer chegar ao destino as quatro toneladas de alimentos reunidas por um grupo de empresários portugueses para serem enviadas para Timor Leste.
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O Ministério da Defesa já respondeu ao protesto, lançado hoje por um grupo de cidadãos do Porto, revoltados com o facto de metade das quatro toneladas de alimentos que tinham reunido com destino a Timor-Leste estar em risco de ficar em terra.
O capitão Fernando Costa, do Ministério da Defesa, já disse à TSF que nunca houve data certa nem nenhum compromisso concreto assumido com os empresários do Norte.
De qualquer forma o Ministério está a tentar garantir o transporte da totalidade dos alimentos entre o natal e a passagem de ano.
«O Ministério da Defesa Nacional aceita a generosidade dos empresários que querem enviar para Timor-Leste um donativo de alimentos para as nossas tropas e eventualmente para a população», constatou o capitão Fernando Costa.
O porta-voz da Defesa afirmou ainda que o Ministério já fez um esforço para transportar os alimentos. Estava planeado que um avião fretado pelo Estado Maior do Exército chegaria a Timor-Leste até ao dia 20. Mas devido a «complicações burocráticas» vai ser impossível proceder ao transporte da encomenda nos prazos previstos.
«Estamos a fazer um esforço entre o Natal e o ano novo para fretar um avião que transportará para Timor-Leste dois helicópteros, um deles para substituir o helicóptero da força aérea que se acidentou em Timor e um outro de reserva. E contamos neste avião que vamos fretar ter disponibilidade de carga para transportar também os alimentos que os empresários cederam para Timor», acrescentou o capitão Fernando Costa.