Astrónomos de observatórios chilenos e norte-americanos descobriram um planeta fora do sistema solar, gasoso e gigante, que gira à volta de uma estrela, a uma distância semelhante à existente entre a Terra e o Sol, e tem uma órbita circular de 385 dias.
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O novo astro faz parte de um grupo de onze planetas situados nas proximidades do sistema solar, precisaram fontes do Observatório Europeu do Sul (ESO), que operam nos observatórios de Paranal e La Silla (na foto), no norte do Chile.
O corpo celeste está situado numa «zona habitável» do espaço, com temperaturas semelhantes às da Terra, segundo as observações preliminares dos cientistas.
De acordo com a informação do ESO (instituição da qual Portugal é membro), quatro dos onze planetas foram descobertos a partir de La Silla, por uma equipa liderada pelo astrónomo suíço Michel Mayor.
Os restantes foram detectados a partir de um observatório situado no Hawai (Estados Unidos).
Estes planetas, denominados pelos cientistas de «exoplanetas», são detectados pelos efeitos gravitacionais e não podem ser observados com telescópios terrestres por estarem demasiado longe e não emitirem luz própria.
Segundo os cientistas, no último dos planetas descobertos, que é mil vezes maior do que a Terra, detectaram-se temperaturas e elementos químicos semelhantes aos existentes no globo terrestre.
Este corpo celeste gira à volta de uma estrela semelhante ao Sol, identificada como HD28185, tem uma órbita circular de 385 dias, e está a uma distância de 150,6 milhões de quilómetros, quase a mesma que existe entre a Terra e o Sol, da ordem dos 149,6 milhões de quilómetros.