O primeiro dia do novo século não arrancou da melhor maneira para os mercados accionistas.
O primeiro dia do novo século não arrancou da melhor maneira para os mercados accionistas.
A Bolsa de Lisboa e Porto ainda espreitou terreno positivo mas foi sol de pouca dura, logo após a abertura em queda de Nova Iorque, a praça portuguesa voltou a cair para a zona vermelha.
O abrandamento da economia norte-americana parece estar a preocupar os investidores que temem uma queda abrupta em vez da aterragem suave prevista por vários analistas.
Resta esperar para ver se e quando a reserva Federal dos Estados Unidos decide baixar as taxas de juro de modo a controlar a velocidade de aterragem da economia do Novo Mundo.
Sem velocidade para levantar voo esteve a Portugal Telecom. Ao longo da sessão, a PT provou dos dois sabores positivo e negativo, mas a má prestação das congéneres europeias, a redução das tarifas para 2001 e o aumento da concorrência falaram mais alto e a Telecom de Murteira Nabo afundou-se no mar bolsista.
A Novabase estreou-se hoje no PSI 20 uma estreia sem glória uma vez que os investidores não mostraram grande entusiasmo pelo papel.
A Impresa continua «sem rei nem roque». Pela terceira sessão consecutiva, o grupo de Pinto Balsemão bate no fundo, fixando um novo mínimo histórico de 6 euros e 35 cêntimos, qualquer coisa como mil 273 escudos.
Enfim, um dia pobre e desinteressante com a maioria dos investidores a aproveitarem as mini-férias para recarregar baterias e esperar por uma maior definição dos mercados.
paulosimoes@tsf.pt