Cerca de 96 por cento dos doentes com Sida em Portugal oferecem resistência à utilização de fármacos retrovirais. A conclusão é de um estudo efectuado pelo Hospital Egas Moniz.
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Os doentes portugueses com Sida oferecem mais resistência à utilização de medicamentos retrovirais. A conclusão é de um estudo efectuado por Ricardo Camacho, director de virulogia do Hospital Egas Moniz.
De acordo com a pesquisa, 96 por cento dos seropositivos portugueses oferecem resistência à utilização dos fármacos.«Em Espanha, estão abaixo dos 80 por cento e há países que rondam os 50 por cento», explicou à TSF.
Quanto às causas, Ricardo Camacho explicou que passam pelos «problemas com os medicamentos, pelos próprios doentes, pela sobrelotação ou até pela falta de tempo dos médicos para explicarem a importância dos fármacos».
No entanto, aconselha a realização de um estudo sociológico para que se possa compreender melhor a situação.