Ao meio-dia desta quinta-feira, a Europa juntou-se a Londres na observação de dois minutos de silêncio em memória das vítimas dos atentados terroristas de 7 de Julho, na capital britânica.
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A Grã-Bretanha observou, esta quinta-feira, dois minutos de silêncio em memória das vítimas dos atentados terroristas que, a 7 de Julho, tiraram a vida a, pelo menos, 52 pessoas.
A rainha Elisabeth II, o primeiro-ministro britânico Tony Blair e os vários governantes e parlamentares britânicos interromperam as suas actividades para se juntarem aos milhões de britânicos que participaram neste memorial.
No centro de Londres, milhares de pessoas saíram às ruas para, em silêncio, lembrar a memória das vítimas, os transportes e automóveis pararam e mesmo a Bolsa de Londres interrompeu a negociação por dois minutos.
Os dois minutos de silêncio foram igualmente respeitados nos comboios, mesmo nos que não interromperam a circulação.
Durante os dois minutos ouviram-se os sinos de várias igrejas. No final, o retomar da actividade foi assinalado com alguns aplausos.
Os dois minutos de silêncio foram igualmente respeitados em vários pontos da Europa e no Mundo.
Em Portugal, na Assembleia da República, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, reuniu-se a vários deputados e funcionários presentes no Parlamento, no Salão Nobre do Palácio de São Bento, para participar nesta homenagem.
O Metropolitano de Lisboa também assinalou os dois minutos de silêncio desligando os televisores e som, apesar das carruagens continuarem a circular.
Em Espanha, o governo também apelou à observação dos dois minutos de silêncio, que foi cumprido não só pela presidência do governo mas também pelos deputados, a Bolsa, a Câmara de Madrid e por várias administrações locais espalhadas por Espanha.
Em Bruxelas, várias dezenas de funcionários das instituições europeias saíram à rua para se juntarem à homenagem, uma iniciativa em que participou, também, o vice-presidente da comissão responsável pelos assuntos internos e de justiça, Franco Fratinni.
Em França, e à semelhança do que aconteceu a quando dos atentados de 11 de Março, o país parou. Durante os dois minutos ouviram-se tocar as sirenes dos bombeiros e os sinos das igrejas.
O presidente francês, Jacques Chirac, que hoje se encontra envolvido nas comemorações do 14 de Julho, também observou dois minutos de silêncio, durante os quais foi acompanhado pelos convidados que recebia a propósito da festa nacional francesa.
Na Bolsa de Paris a negociação também foi interrompida ao 12:00, enquanto na rádio e televisão passavam trechos de música clássica.
Na Alemanha, também se guardou dois minutos de silêncio, numa resposta ao apelo feito pelo governo alemão.