Durão Barrosos mostrou-se, esta quinta-feira, preocupado com os efeitos na UE da crise dos mercados financeiros internacionais e defendeu a criação de reformas para enfrentar a nova situação de concorrência a nível global.
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O presidente da Comissão Europeia mostrou-se, esta quinta-feira, preocupado com a crise existente em vários mercados financeiros internacionais e com os efeitos da mesma na Europa.
«Estamos preocupados com os desenvolvimentos negativos dos mercados financeiros, e a verdade é que não se pode pensar que a crise que vem dos Estados Unidos não vem contaminar a economia europeia», porque «já o está a fazer», disse Durão Barroso, lembrando que Bruxelas reviu em baixa as previsões de crescimento para este ano.
O presidente do executivo comunitário adiantou que «se houver uma situação próxima da recessão dos Estados Unidos», a União Europeia terá também «mais dificuldades com as exportações» para o outro lado do Atlântico.
«Se a economia internacional se deteorar é ainda mais necessário que a Europa reforce o seu caminho de reformas e de competitividade», porque isso quererá dizer que «a nova situação de concorrência a nível global» será «ainda mais difícil, não só com «mercados emergentes», como a China ou a Índia, mas também com os Estados Unidos», acrescentou.
O antigo primeiro-ministro expressou esta preocupação no dia em que os lideres da UE vão estar reunidos para discutir a crise nos mercados financeiros internacionais e um novo ciclo da Estratégia de Lisboa para modernizar e reforçar a competitividade da economia europeia.