A Comissão do Parque Mayer na Assembleia Municipal de Lisboa considera que há neste espaço edifícios em «risco de ruína iminente». Esta comissão assinala ainda que a Bragaparques ainda não pagou as contrapartidas devidas aos comerciantes locais.
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A Comissão do Parque Mayer diz que há edifícios em «risco de ruína iminente» neste espaço, o que acarreta «graves riscos de segurança e salubridade para os seus utentes».
No relatório desta comissão eventual, que será discutido esta terça-feira, é lembrado que apesar da saída da Bragaparques, antiga proprietária do espaço, «permanecem por resolver as contrapartidas financeiras devidas» aos comerciantes locais.
Esta comissão elaborou ainda uma recomendação à autarquia em que pede «que sejam assegurados os direitos ou compensações àqueles que ainda hoje habitam ou exercem actividade no Parque Mayer, empresários e trabalhadores».
Estas indemnizações seriam pagas pela Bragaparques, à semelhança do que sucedeu com os feirantes da Feira Popular no processo de permuta dos terrenos do antigo parque de diversões com os do Parque Mayer.
No Parque Mayer, permanecem ainda três restaurantes, bem como guarda-roupa Paiva e o Sindicato dos Artistas.