A Euronext Lisboa segue a negociar no vermelho, em linha com as congéneres europeias, pressionada pelas queda da EDP e BCP. O fraco volume continua a dominar.
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A praça portuguesa acentuou as quedas da manhã e segue a negociar abaixo da linha de água, com a EDP e BCP a pressionar o principal índice português. A fraca liquidez continua a dominar a sessão, em Lisboa e no exterior, com as tensões internacionais a preocupar os investidores e a manter os mercados em baixa.
Para além da questão iraquiana, também a Coreia do Norte está a contribuir para a onda negra que assola os mercados, ao ter anunciado a expulsão do seu território dos inspectores das Nações Unidas. Os inspectores encontravam-se no país para monitorizar as centrais atómicas norte-coreanas, no âmbito do pacto de não-proliferação de armas nucleares.
O PSI 20 segue a cair 1,32 por cento para 5770.54 pontos.
Na Europa, Londres desliza 1,17 por cento, Frankfurt cai 1,75 por cento, Paris recua 0,85 por cento, Milão cede 1,03 por cento, Madrid desce 1,5 por cento.
Os futuros do Nasdaq derrapam 9,8 por cneto, os futuros do Dow Jones deslizam 0,3 por cento.
A EDP desliza 3,05 por cento para o mínimo de 1,59 euros, pressionada pela notícia de que existem obstáculos à venda da OniWay.
O BCP lidera as quedas, com uma desvalorização de 4,26 por cento para 2,25 euros, penalizado pelo final do período de exercício da emissão de valores mobiliários com alguns investidores a desfazerem-se de posições, depois de alguma especulação em redor do preço alto do papel.
Nos restantes papéis da banca, o BPI desliza 1,36 por cento para 2,18 euros, enquanto que o BES recua 0,75 por cento para 11,96 euros.
Nas telecoms, apenas a PT consegue negociar acima da linha de água, com um ganho de 0,48 por cento para 6,26 euros.
A Vodafone Telecel cede 1,65 por cento para 7,77 euros, a Sonae.com recua 3,59 por cento para 1,61 euros.
A Brisa é o papel mais negociado da sessão, graças a uma passagem de cerca de nove milhões de títulos. Segue estável nos 5,42 euros.