Mário Lino presidiu, esta quarta-feira, à apresentação das contas dos CTT, ANA, TAP e Estradas de Portugal. Todas as empresas apresentaram desempenhos positivos embora, no caso da TAP, a transportadora não tenha cumprido os objectivos que foram traçados para os últimos três anos.
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A cerimónia decorreu na sede das Estradas de Portugal e surpreendeu pelo aparato que rodeou esta apresentação de contas, marcada por demasiada pompa e muita circunstância, considerando que as contas destas empresas - à excepção da ANA - já eram públicas.
No entanto, Mário Lino considerou a cerimónia modesta. «Acho que estas cerimónias não são muito caras, são simples, tem apenas uma tenda, fizemos isto da forma mais barata possível», garantiu.
Para além de um certo exibicionismo do executivo, as contas das quatro empresas foram apresentadas e tanto a TAP, como a ANA, os CTT e as Estradas de Portugal tiveram resultados positivos.
Quanto aos objectivos definidos, apenas a TAP não conseguiu alcançar as metas, mas mesmo assim o ministro não avançou datas sobre privatização da empresa.
Mário Lino disse que o Governo não tem fixado um objectivo temporal, afirmando que a privatização da TAP é uma «questão de oportunidade».
O ministro preferiu destacar que «houve empresas que ultrapassaram os objectivos, outras que os cumpriram, e outras que chegaram quase lá», salientando que o importante é a evolução que tiveram, que foi «excepcional».