Uma equipa de paleontólogos encontrou restos de duas espécies de dinossauros até agora desconhecidos na América do Norte, que deverão datar de há 90 milhões de anos.
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Uma equipa de paleontólogos encontrou restos de duas espécies de dinossauros até agora desconhecidos na América do Norte, que deverão datar de há 90 milhões de anos.
Um dos animais, ao qual ainda não foi dado um nome, foi descrito como o «coiote dos dinossauros» e, segundo os investigadores, tinha um cérebro desenvolvido e estava equipado com um esporão poderoso e afiado.
«Este era um dinossauro da família dos Coelosaurus, carnívoro, com cerca de 1,50 metros de altura e 1,80 de largura», disse Thomas Holtz, paleontólogo da Universidade de Maryland que colaborou no estudo dos fósseis e na produção de um vídeo para o canal Discovery, que será transmitido em Setembro.
O dinossauro sem nome parece ter sido um verdadeiro guerreiro nos bosques semi-tropicais que, durante o período Cretáceo (que decorreu entre 105 milhões e 75 milhões de anos atrás), ladeavam o mar que cobria a superfície que é hoje parte da América do Norte.
A estrutura dos ossos do fémur e pélvis, o tamanho dos músculos e ligamentos sugerem que estes «coiotes» podiam correr velozmente com grandes passos ou saltar com as patas juntas, tanto para mover-se em superfícies rochosas como para atacar as suas presas.
Este familiar dos Coelosauros ter-se-á provavelmente cruzado nos bosques do Cretáceo como o «Nothronychus», o outro animal hoje apresentado pelos paleontólogos.
O Nothronychus era um animal de tamanho impressionante, herbívoro, deslocava-se sobre duas patas e tinha braços largos e mãos de três dedos com garras grandes. Segundo os especialistas, o corpo deste herbívoro estava coberto por uma espécie de «plumas primitivas» com as funções de cobertura e acasalamento.