Mais de 1100 armas em situação irregular foram apresentadas junto da PSP, quando falta um dia para terminar o prazo da entrega voluntária de armas ilegais. A revelação foi feita pelo director nacional da PSP.
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Destas armas, de acordo com o director nacional da PSP, Orlando Romano, 416 ficarão nas instalações da Polícia, por impossibilide de legalização ou por vontade dos proprietários e aquelas que tenham interesse histórico e cultural poderão vir a ser incluídas num futuro museu. As restantes serão destruídas.
O balanço provisório da entrega de armas ilegais foi apresentado, esta terça-feira, no Departamento de Armas e Explosivos da PSP.
Ao fazer o balanço da campanha, o director nacional da PSP considerou que excedeu as expectativas, já que a PSP estimava que não viesse a atingir as mil armas.
No entanto, a um dia de terminar a campanha, já foram apresentadas 1162, um número que, segundo indicações de Orlando Romano, poderá ainda aumentar em duas centenas.
Segundo Orlando Romano, o objectivo da campanha não é que as armas sejam entregues, mas sim legalizadas, para que o Estado tenha um controlo sobre as armas que existem no país.
O responsável disse ainda que, depois desta fase, a lei impõe que sejam feitas operações especiais de fiscalização, lembrando que as pessoas a quem forem identificadas armas sem licença poderão ter consequências penais.
Entre Janeiro e Setembro de 2006, foram apreendidas 2218 armas ilegais no âmbito de operações policiais, à margem desta campanha.