O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, disse esta segunda-feira que a Madeira tem de ser levada «certinha», sobretudo numa altura em que o Estado português lhe faz «guerra».
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Na inauguração de uma exploração agrícola na freguesia de São Roque do Faial, no concelho de Santana, produção intensiva de hortícolas sob coberto, Alberto João Jardim deixou um recado ao Governo do continente.
«Nós temos que levar a Madeira certinha, para a frente, mais a mais num momento em que o Estado Central nos faz guerra, isso está manifesto, outra vez, no Orçamento de Estado que eles vão querer aprovar para o ano que vem», disse.
«Nós temos que resistir pacificamente, o tempo vai nos dar razão, é preciso esperar», acrescentou.
João Jardim, em seguida, foi até à freguesia da Ilha, também no mesmo concelho, onde inaugurou uma outra exploração agrícola, de produção de uva para vinho, de cidra e de produtos hortícolas.
O presidente do Governo Regional salientou ainda que ambas as explorações tiveram apoios do Governo Regional e da União Europeia mas «do Governo da República nada, ainda nos devem dinheiro do Quadro Comunitário Anterior que eram os incentivos de Estado cujo calote é de 30 milhões de euros e a que estava obrigado pela Lei de Finanças Regionais anterior».
«Fazer-se uma nova Lei não perdoa os calotes anteriores», sublinhou.