Pierre Van Hooijdonk diz que está a ser desaproveitado no Benfica. Em entrevista à revista holandesa «Voetbal International», o internacional holandês afirma que não tem «alegria no trabalho» e que se sente «desiludido» com o clube da Luz.
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Pierre Van Hooijdonk (na foto) está insatisfeito com a situação que está a viver no Benfica. Em entrevista à revista holandesa «Voetbal International», referida hoje pelo jornal «Record», o avançado holandês afirma que «não tem alegria no trabalho» e que se encontra «desiludido».
O jogador teceu ainda fortes críticas ao futebol português e a algumas das actuações do Benfica. Quanto ao seu companheiro no ataque dos «encarnados», João Tomás, Van Hooijdonk reconhece que o português é, neste momento, mais útil à equipa, mas não se considera inferior.
«Quando não há alegria, é mais aceitável ser-se suplente. No entanto, em termos de qualidade, sou melhor do que o João Tomás. Contudo, neste momento, reconheço que é melhor para a equipa que ele jogue», sublinhou.
O internacional holandês, que na temporada passada alinhava ao serviço do Vitesse Arnhem, critica a forma como se joga em Portugal, e sustenta a ideia de que está a ser mal aproveitado no Benfica, factor que o prejudica a si e, também, ao conjunto orientado por Toni.
«Estou desiludido com a forma como se joga em Portugal. Não tenho sido aproveitado da melhor forma, em meu prejuízo, e em prejuízo da equipa», frisou.
Ao prosseguir as suas declarações à «Voetbal International», Van Hooijdonk fez também, indirectamente, alguns comentários sobre a política de contratações levada a cabo pelos responsáveis «encarnados».
«É inacreditável como se gasta tanto dinheiro na aquisição de um jogador e, depois, não se tira o melhor aproveitamento dele. Não posso jogar de costas para a baliza, e preciso de um outro avançado com quem possa tabelar e utilizar o meu remate, como fazia no Celtic, com Jorge Cadete, e no Notthingham Forest, com Kevin Campbell», disse.