Alberto João Jardim recusou-se, esta sexta-feira, a comentar a decisão de convocar eleições directas antecipadas, por estar «acima de qualquer trapalhada». Já o presidente da Câmara do Funchal considerou que Jardim seria um «grande líder do PSD».
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O líder regional do PSD da Madeira recusou-se, esta sexta-feira, a comentar a decisão de Luís Filipe Menezes de convocar eleições directas antecipadas, por considerar que está «acima de qualquer trapalhada».
«Eu não tenho reacção nenhuma porque sou membro nato por inerência da comissão política nacional do PSD e não estou demissionário», logo «estou acima de toda e qualquer trapalhada», disse Alberto João Jardim, escusando-se a responder a outras perguntas.
O presidente do governo regional da Madeira já tinha defendido, quinta-feira, que Aguiar-Branco não tem condições para ser líder do partido, garantindo que se ele conseguir chegar à eleição nunca terá o apoio do PSD da Madeira.
Entretanto, o presidente da Câmara do Funchal, também membro da mesa do congresso nacional do PSD, apoiou a decisão de Menezes e desafiou as «estrelas» a assumirem a candidatura.
Instado a comentar «se alguém é capaz de salvar este PSD», Miguel Albuquerque apontou que «Alberto João Jardim seria neste momento, de facto, um grande líder do PSD e teria todas as condições para fazer oposição incisiva a este governo».