A extinção das Brigadas de Trânsito e Fiscal da GNR é defendida por um estudo encomendado pelo Governo. Segundo o «Público», este estudo defende ainda o fim de quatro brigadas territoriais e a extinção dos regimentos de Cavalaria e Infantaria.
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Um estudo encomendado pelo Governo defende a extinção das Brigadas de Trânsito e Fiscal da GNR, bem como o fim de quatro brigadas territoriais, revela o «Público» na sua edição desta terça-feira.
Para além de defender o fim das brigadas territoriais correspondentes às áreas de Lisboa, Alentejo/Algarve, Porto e Coimbra, este documento propõe também a extinção dos regimentos de Cavalaria e Infantaria.
De acordo com o Público, a empresa de consultadoria encarregue deste estudo justifica a extinção destas oito unidades «como o aumento da eficácia na actividade operacional com menos recursos».
Neste estudo, é proposta a diminuição dos quadros relativos ao apoio geral e serviço administrativo e um aumento da área operacional, sugerindo a integração desses efectivos das oito forças da GNR em grupos.
Estes efectivos passariam assim a depender do Comando-geral, o que significa que «muitos dos 11 generais existentes na GNR deixarão de ter funções efectivas de chefia, dado que estes grupos seriam comandados por uma patente máxima de coronel, continua o «Público».
Com esta remodelação, os guardas deixariam de ter funções específicas e passariam a ser escalados para qualquer tipo de actividade.
Este estudo sugere ainda a criação de um núcleo de deontologia e o reforço do serviço costeiro, ambos estes serviços também na dependência do Comando Geral, algo que poderia aumentar o combate ao tráfico de droga, contrabando e imigração ilegal.