O etíope Haile Gebrselassie, recordista mundial da maratona, vai tentar este domingo estabelecer a melhor marca mundial, na meia-maratona de Lisboa, que está neste momento a decorrer.
Corpo do artigo
O queniano Samuel Kamau Wanjiru (58.33 minutos) é o detentor do recorde que Haile Gebrselassie vai tentar «roubar» perante 30 mil inscritos.
Além deste atleta etíope, vão estrear o novo percurso da prova, preparado para recorde do Mundo (vale 50 mil euros), o queniano Robert Cheruyot, que há cinco anos ocupa um lugar no pódio, e o marroquino Jaouad Gharib (vice-campeão mundial em 2002).
Em femininos, o favoritismo recai na queniana Salina Kosgei (venceu em 2005 e 2006), que enfrentará a concorrência das suas compatriotas Evans Cheruiyot e Pamela Chepchumba e das etíopes Berhane Adere e Askale Magarsa.
A representar as cores lusas vão estar os melhores fundistas, como Eduardo Henriques, Luís Jesus, Paulo Guerra, Leão Carvalho, Fernanda Ribeiro, Leonor Carneiro e Inês Monteiro, entre outros.
A prova lisboeta conta com dois locais de partida, a Ponte 25 de Abril e Algés, esta última só para os atletas de elite, que partiram de uma área plana para que um eventual recorde mundial seja homologado.
O percurso da elite cruza-se depois, na zona de Alcântara, com o delineado para o resto dos participantes, que partirão, como é habitual, da Praça da Portagem, antes de atravessarem a Ponte 25 de Abril.
A par da meia-maratona, realizar-se a tradicional «mini», entre a Ponte 25 de Abril e os Jerónimos (7 km) e o Campeonato do Mundo para Deficientes em Cadeira de Rodas.