Ao contrário do que estava previsto, Jorge Vasconcelos, presidente demissionário da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE), já não vai estar no parlamento esta terça-feira de manhã. O Governo fez uso de uma norma de excepção, para impedir a audição de Jorge Vasconcelos.
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Jorge Vasconcelos foi convocado como presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), mas demitiu-se sexta-feira e hoje foi dispensado do cargo por uma declaração do ministro da Economia, Manuel Pinho, uma figura que estará prevista nos estatutos do regulador.
Jorge Vasconcelos disse à Lusa que escreveu ao presidente da comissão parlamentar a disponibilizar-se para, a título individual, prestar todos os esclarecimentos que os deputados considerem necessários.
A pedido do PS e do Bloco de Esquerda era esperada a presença de Jorge Vasconcelos na comissão parlamentar da Economia e Finanças para falar sobre o sector.
Apesar de ter anunciado a demissão na passada sexta-feira, o presidente do regulador manteve a disponibilidade para prestar esclarecimentos na assembleia da república.
Mas esta tarde, o Governo decidiu fazer uso de uma norma de excepção, que impede que Jorge Vasconcelos vá ao parlamento.