Pelo menos 23 pessoas morreram em explosões quase simultâneas nas zonas mais turísticas da ilha indonésia de Bali, segundo um responsável da Embaixada em França.
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O último balanço de fontes policiais e hospitalares aponta para 35 feridos, entre os quais vários estrangeiros.
O ministro dos Negócios Estrangeiros australiano, Alexander Downer, informou, por seu lado, que pelo menos um australiano morreu e três ficaram feridos nas explosões em Bali.
Não há conhecimento até ao momento de vítimas portuguesas, francesas ou britânicas.
Os cerca de 20 portugueses residentes em Timor-Leste, que se encontravam em Bali e cuja presença era do conhecimento da embaixada de Portugal em Díli, já foram contactados e encontram-se bem, disse fonte diplomática à Lusa.
O presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, já disse que se tratou de um «ataque terrorista».
A polícia indonésia afirmou igualmente que as explosões eram
«trabalho dos terroristas».
Segundo fontes policiais, ao todo foram registadas quatro explosões.
Uma bomba explodiu num café da praia de Jimbaran, outra próximo do hotel Four Seasons, a terceira no Café Rajá, na zona turística de Kuta, e a quarta num centro comercial, também de Kuta.
A polícia procura mais vítimas com lanternas, porque a energia eléctrica foi cortada com as explosões, segundo imagens transmitidas por um canal de televisão local.
Estas explosões ocorrem três anos depois dos atentados de Bali, em Outubro de 2002, que provocaram 202 mortos, a maioria turistas australianos.