Uma empresa de aeronáutica luso-francesa vai produzir aviões a jacto, na Covilhã a partir de 2011, e espera ter um volume de negócios anual de 160 milhões de euros. A gerência espera ainda desenvolver outros projectos de maior fôlego, como “mini-jets”.
Corpo do artigo
A empresa de aeronáutica Aleia, de capitais luso-franceses, vai produzir aviões a jacto de quatro e seis lugares, «integralmente concebidos, construídos e montados na Covilhã a partir de 2011», e espera ter um volume de negócios de 160 milhões de euros por ano.
A produção de ultra-ligeiros, aviões comprados e utilizados principalmente para lazer e alguma actividade profissional dos seus proprietários, deverá alcançar as duas centenas de ultra-ligeiros por ano, no prazo máximo de 18 meses.
Antes dos novos jactos, «a partir de Junho 2009» a empresa vai começar a montar «aviões ultra-ligeiros», na zona industrial da Covilhã, adiantou à TSF a gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica, responsável pela fixação deste investimento.
Maria de Jesus Botelho afirmou que a empresa vai, «posteriormente «desenvolver outros projectos de maior fôlego», como “mini-jets”, que «o mercado procura», com «base num motor desenvolvido em França».
A gerente da empresa adiantou que, em 2010, os protótipos de aviões a jacto estarão a voar, para depois se iniciar a produção em paralelo com os ultra-ligeiros.
A produção de ultra-ligeiros, aviões comprados e utilizados principalmente para lazer e alguma actividade profissional dos seus proprietários, deverá alcançar as duas centenas de ultra-ligeiros por ano, no prazo máximo de 18 meses.
O projecto vai criar «20 postos de trabalho directos» e exigir um investimento de «7,5 milhões de euros, que deverá ser aumentado» quando os “mini-jets” forem desenvolvidos, acrescentou.