As portas da Faculdade de Direito de Lisboa estão fechadas a cadeado desde as 06:00 de terça-feira como forma de protesto contra o aumento das propinas.
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Os alunos da Faculdade de Direito de Lisboa estão em ruptura com o Conselho Directivo.
A Associação de Estudantes decidiu fechar as portas da Faculdade a cadeado para sublinhar os desentendimentos relativamente a questões como propinas e regime de avaliação.
Sara Henriques, presidente da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, em declarações à TSF afirmou que «esta é uma guerra contra todos os docentes da Faculdade».
Segundo Sara Henriques os docentes da Faculdade «demonstraram falta de empenho e disponibilidade para resolver a crise em que a Faculdade se encontra».
A estudante sublinhou, ainda, que no entender dos alunos não existe Conselho Directivo porque «os representantes dos alunos demitiram-se e o órgão não pode funcionar apenas com professores», e por isso a Faculdade está a funcionar ilegalmente.
Os estudantes explicaram que a fixação da propina máxima foi baseada no «prestígio da Faculdade», um critério que não convence os alunos.
Os universitários de Direito prevêem ficar todo o dia em frente à faculdade como forma de protesto, e dizem não temer que as autoridades policiais sejam chamadas a intervir.