A Associação Portuguesa de Turismo em Espaço Rural instou a Estado a definir uma «estratégia» nacional para o sector, que permita rentabilizar a riqueza do país. A taxa de ocupação no turismo rural português é menos de metade da média europeia.
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A presidente da Associação Portuguesa de Turismo em Espaço Rural (Privetur) defendeu que se impõe a definição de uma estratégia nacional para o turismo rural, que substitua várias iniciativas pontuais.
Celina Godinho frisou que «o Estado não tem uma estratégia para o turismo rural», apesar de Portugal ter «uma riqueza muito grande num território pequenino».
«Não sabemos utilizar» essa riqueza da melhor forma, «oferecendo e mostrando ao turismo aquilo que nós temos de bom e autêntico», acrescentou.
Portugal tem menos de mil unidades de turismo rural, que não estão classificadas de forma a permitir que o turista saiba o que vai encontrar.
Enquanto Portugal tem menos de mil unidades de turismo rural, a Áustria, com uma dimensão semelhante de território e de população, conta com cerca de 60 mil.
Apesar do número limitado de unidades, a taxa de ocupação em Portugal é reduzida, situando-se nos 14 por cento, quando a média europeia para esse tipo de alojamentos anda na ordem dos 30 por cento.