Manuela Ferreira Leite considerou que o problema prioritário de Portugal é de natureza social e «não de contas públicas». A candidata frisou ainda que não vai desistir do projecto que tem para o PSD, apesar das críticas.
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Manuela Ferreira Leite considerou, segunda-feira à noite em Coimbra, que o problema prioritário de Portugal é de natureza social e «não de contas públicas», alertando para o aumento do desemprego e o surgimento de «novos pobres».
A candidata à liderança do PS, que falava perante um auditório lotado de militantes, frisou que o problema do desemprego é «sério» e não uma questão de «percentagens ou números» que o Executivo apresenta em estatísticas.
A antiga ministra das Finanças adiantou que não vai desistir do projecto que tem para o partido, apesar das críticas.
«Todos nós devemos saber conviver com a crítica e quem não sabe não pode assumir determinado tipo de responsabilidade. Se for eleita assumo uma enorme responsabilidade perante todos os portugueses e perante o país, o que significa que, nem à primeira nem à vigésima crítica, vou lançar a toalha ao chão», disse.
Manuela Ferreira Leite sublinhou que «assumir a liderança do partido não é um capricho, mas uma responsabilidade».
«Não vou fazer limpezas, não vou meter as pessoas na ordem e não vou utilizar as ameaças. Vou seguramente cumprir o projecto que estou a apresentar», rematou.