A GNR e outras forças policiais europeias e mediterrânias discutem, a partir desta terça-feira, estratégias para prevenir a imigração ilegal. Entre elas está um sistema de vigilância através do apoio comunitário.
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A partir de hoje, a GNR e outras forças de polícia europeias e mediterrânias discutem, no Porto, estratégias para prevenção da imigração ilegal.
O tema ganhou nova importância após as consecutivas vagas dos trabalhadores africanos que, nos últimos meses, tentaram entrar clandestinamente em Espanha.
Neste âmbito, o fenómeno merece uma acção concertada entre as autoridades portuguesas e o país vizinho, mas, segundo o director do gabinete de Relações Internacionais da GNR, para que a eficácia seja garantida do lado português, é necessário dinheiro.
Em declarações à TSF, Ferraz Dias defendeu um sistema de vigilância, mas que, no seu entender, só pode ser totalmente implementado se, entretanto, houver apoio de Bruxelas.
«Quando falamos em sistemas de vigiância, aguardamos atentamente e com alguma ansiedade a instalação deste novo sistema, que depende do apoio comunitário e de uma vontade política muito forte», disse.
Apesar das dificuldades, o responsável sublinhou que o plano anunciado pelo Governo, em Agosto, para travar a entrada por mar de imigrantes clandestinos já está a funcionar, ainda que de forma faseada.
«Os organismos trocam informações entre si, colaboram, cooperam, inclusive com o SEF, a GNR e com o apoio de outras instituições», realçou.