O protótipo daquilo que seria a aeronave mais rápida do mundo, apresentado pela NASA, foi destruído no ar porque o seu primeiro voo foi um fracasso.
Corpo do artigo
O primeiro voo de prova do avião X-43, apresentado pela NASA como revolucionário, fracassou e forçou os controladores a destruir no ar o protótipo do que viria a ser a aeronave mais rápida do mundo.
O chamado «hipersónico» ia realizar três testes, mas o primeiro foi abortado depois de um foguete propulsor ficar sem controlo minutos antes de ser accionado o motor «scramjet», que tinha como objectivo fazer o protótipo voar a sete vezes a velocidade do som.
As câmeras da NASA a bordo de dois caças F-18 mostraram quando o foguete saiu do curso, ficando fora de controlo, o que levou os controladores a accionar os explosivos a bordo para destruí-lo sobre o Oceano Pacífico.
Estava planeado o X-43 soltar-se do foguete propulsor e voltar ao solo em dez segundos, aterrando no Oceano.
A tecnologia «scramjet» há muito que é procurada pelos cientistas, que tentam construir um motor que utilize a sucção de oxigénio para voar a velocidade hipersónica, dispensando os tanques de oxigénio.
Deste modo, a aeronave fica mais leve e com mais espaço para carga e passageiros.
Actualmente, o SR-71 é o avião mais rápido movido a ar, superando pouco mais de três vezes a velocidade do som, cerca de 340 metros por segundo.
Os outros dois voos de testes, que custam cerca de 185 milhões de dólares, foram suspensos até nova programação.