Gilberto Madaíl, presidente da FPF, esteve hoje reunido com dirigentes do Benfica. Madaíl referiu que, de momento, o Estádio da Luz continua a ser o «palco» da final do Euro 2004.
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Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, esteve esta tarde reunido com a direcção do Benfica, reunião esta relacionada com o Campeonato da Europa de Futebol de 2004, que se realizará em Portugal.
No final da reunião, o dirigente, em declarações aos jornalistas, referiu que tudo correu dentro da normalidade. De momento, o Estádio da Luz continua a ser o «palco» do Euro 2004.
«Não podem ser tiradas conclusões diferentes daquelas que constam do caderno de encargos, do «dossier» de candidatura apresentado à UEFA, do qual consta o nome do Estádio da Luz como «palco» da final do Euro 2004. O que é importante é que o estádio se mantenha como local designado para o Euro 2004», salientou.
Gilberto Madaíl conversou, ainda, com dirigentes do Vitesse Arnhem, que hoje estiveram em Lisboa. O presidente da FPF procurou fomentar uma melhoria das relações entre as direcções dos dois clubes, que se «degradaram» há já algumas semanas, devido à transferência de Van Hooijdonk para a Luz. Madaíl tirou as suas próprias conclusões.
«Tive uma conversa com o presidente da Federação holandesa. Tentei fazer ver aos holandeses que uma sentença de um tribunal holandês não pode ser aplicada, em Portugal, da forma como eles pretendem que ela o seja. Penso que a questão entre as direcções do Benfica e do Vitesse está já resolvida», comentou.
Gilberto Madaíl teve ainda tempo para se pronunciar sobre o tema da entrega das declarações de IRS por parte dos árbitros, na Federação Portuguesa de Futebol, cujo último dia de entrega era, exactamente, hoje.
Madaíl admitiu estar solidário com os árbitros, e confessa que, de certa forma, o sector da arbitragem está a ser discriminado.
«Há uma certa discriminação aos árbitros, que eu não vejo razão para que exista», clarificou. Gilberto Madaíl deu também a entender, que a lei específica da Assembleia da República que regula esta matéria deveria ser aplicada a todos os agentes desportivos.
Sobre o facto dos árbitros poderem vir a ser sancionados, caso se decidam a não apitarem os encontros para os quais forem designados, Madaíl referiu que não existem «sanções» específicas para os juízes que não cumpram com os regulamentos da arbitragem, mas sim para com as federações que não respeitem estes mesmos regulamentos.