A General Motors quer o trabalhadores da Opel da Azambuja regressem ao trabalho e retomem a produção, acabando assim com as «acções ilegais e abusivas». O porta-voz da GM Portugal explicou que este pedido foi feito através de um comunicado interno.
Corpo do artigo
A administração da General Motors fez um apelo aos trabalhadores da fábrica da Opel na Azambuja para que retomem o trabalho, no dia em que se verificou pelo segundo dia consecutivo a paragem da produção.
«Fizemos um apelo aos trabalhadores para que interrompam as acções ilegais e abusivas e retomem o trabalho e a produção», afirmou o porta-voz da GM Portugal, numa referência a um comunicado interno feito pela empresa.
«Só interrompendo as acções ilegais e retomando o trabalho e a produção haverá normalidade e paz social na empresa para prosseguir com o programa de negociações e compensação social para os empregados da fábrica da Opel da Azambuja», acrescentou Nelson Silveira, em declarações à agência Lusa.
Desde quarta-feira de manhã que os trabalhadores da Opel da Azambuja decidiram parar a produção e bloquear a entrada e a saída da unidade, até que a administração da GM Portugal apresente uma proposta de rescisão de contratos que «compense decentemente os trabalhadores e cumpra com o acordado», explicou o dirigente da comissão de trabalhadores, Paulo Vicente.