A GNR vai permanecer no Iraque até Fevereiro, para apoiar as eleições previstas para Janeiro de 2005, anunciou o gabinete do primeiro-ministro.
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O Governo português decidiu prorrogar a presença do contingente da Guarda Nacional Republicana (GNR) no Iraque por 90 dias, para apoiar as eleições previstas para Janeiro de 2005.
Segundo o comunicado emitido este domingo, pelo gabinete do primeiro-ministro, a presença da GNR naquele país vai manter-se até 10 de Fevereiro.
O Governo sublinha que a manutenção da presença da GNR no Iraque pressupõe a realização de eleições, em Janeiro, no prazo previsto pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
No comunicado o Governo diz, também, que «a presença internacional resulta (...) de um pedido expresso, dirigido ao Conselho de Segurança pelo Governo transitório iraquiano, em 5 de Junho de 2004».
Pedido idêntico foi também feito pelo primeiro-ministro iraquiano que reconheceu o «papel essencial que o contingente da Guarda Nacional Republicana tem desempenhado no apoio ao povo do Iraque e solicitando a sua presença no quadro do processo eleitoral que se avizinha», acrescenta.
O executivo compromete-se a manter a situação «sob um exame constante» e a «analisar com particular atenção os resultados da Conferência da Sharm-el-Sheik, prevista para 23 do corrente mês, cuja realização apoia e para a qual contribuirá no quadro da União Europeia»
Portugal tem actualmente cerca de 110 efectivos da GNR no Iraque, que terminam o mandato a 12 de Novembro.