Na reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros, o Governo aprovou a criação da sociedade "Frente Tejo", a empresa que vai liderar a recuperação urbanística da área compreendida entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia.
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O capital social da sociedade Frente Tejo, S. A., é de cinco milhões de euros, integralmente subscritos pelo Estado. O ministro da presidência, Pedro Silva Pereira, confirmou que o Governo confirma a «intenção» de pôr José Miguel Júdice a liderar a sociedade.
De acordo com a resolução aprovada em Conselho de Ministros, o documento estratégico "Frente Tejo" prevê intervenções urbanísticas na zona da Baixa Pombalina, na área compreendida entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia, bem como no espaço público da zona Ajuda-Belém.
Pedro Silva Pereira esclareceu ainda que o diploma hoje aprovado não pretende responder às dúvidas já colocadas pelo Presidente da República.
«A viabilidade das intervenções não está prejudicada», assegurou Pedro Silva Pereira, explicando que o diploma que foi devolvido por Belém apenas se refere ao destino a dar às áreas desafectadas das administrações portuárias.
«A deliberação de hoje do Conselho de Ministros não tem que ver com o diploma que ainda se encontra em apreciação», reforçou.