Numa análise à situação económica e política em Portugal, a revista «Economist» concluiu que o primeiro-ministro, Santana Lopes, não conseguiu estabelecer uma autoridade política e falta orientação ao seu Governo.
Corpo do artigo
A Unidade de Investigação Económica (EIU) do grupo «Economist» defendeu, numa análisec à situção económica em Portugal, que Pedro Santana Lopes não conseguiu estabelecer uma autoridade política e falta orientação ao seu Governo.
Em 2005, Portugal deverá ficar entre os 20 países do mundo com menor crescimento, com o Produto Interno Bruto (PIB) a crescer 2,1 por cento, de acordo com as previsões daquele instituto.
A EIU, cuja análise foi elaborada antes da actual crise política portuguesa, diz acreditar num risco significativo de eleições antecipadas em 2005, no qual o Partido Socialista (PS) será o mais provável vencedor.
A revista aponta ainda que o Governo de coligação liderado por Santana Lopes teve um começo difícil desde que foi empossado pelo Presidente da República, criticado pela oposição e imprensa.