José Manuel Viegas diz que o Governo, ao optar por fazer a terceira travessia Chelas-Barreiro, está a cometer o mesmo «erro» que utilizou para defender a localização do aeroporto na Ota. O professor do IST lembra que o Executivo está a deixar para trás as alternativas que deviam ser estudadas.
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O professor José Manuel Viegas diz que o Governo, ao optar por fazer a tecerira travessia Chelas-Barreiro está a insistir no «erro», sublinhando que o Executivo está de novo a deixar para trás as alternativas que deviam ser estudadas.
José Manuel Viegas é o autor do capítulo dedicado às acessibilidades no estudo da CIP sobre o novo aeroporto de Lisboa, defendendo o estudo de alternativas para a passagem do TGV em direcção ao aeroporto.
«Os nossos netos não perceberão porque é que, havendo a decisão de fazer ao mesmo tempo o aeroporto e a travessia, se fez uma travessia que está desalinhada com o serviço do aeroporto», considerou, sublinhando que está em causa uma questão de «bom senso».
«Não façamos de conta que não há alternativas. Foi esse o erro que o Governo fez em relação à Ota nos primeiros dois anos do seu mandato, afirmando que não havia alternativas», acrescentou.
Como alternativa à travessia Chelas-Barreiro, José Manuel Viegas tem defendido uma travessia entre o Beato e o Montijo, apenas para comboios.