O Governo aprovou, esta quinta-feira, a aquisição até 13,4 milhões de euros de duas parcelas de um prédio rústico da Câmara de Lisboa, onde pretende construir no prazo de cinco anos o Hospital de Todos os Santos.
Corpo do artigo
Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Saúde afirmou que «seguramente», o novo hospital da zona oriental de Lisboa, na zona de Chelas, «estará construído no prazo de cinco anos».
Correia de Campos adiantou que as parcelas de terreno, agora em vias de aquisição, têm uma área total de 10 hectares.
«A construção do Hospital de Todos os Santos constituirá uma alavanca para todo o processo de reordenamento hospitalar e reagrupará num hospital da mais alta tecnologia os recursos que actualmente se dispersam por estabelecimentos com graves limitações funcionais», declarou, considerando «ultrapassado» o modelo de hospitais universitários.
No entanto, o governante sublinhou que o futuro Hospital de Todos os Santos terá «funções de ensino» e estará adaptado a integrar estudantes, servindo a Faculdade de Ciências Medicas da Universidade Nova de Lisboa.
O Governo aprovou ainda a criação de 74 agrupamentos
dos centros de saúde, que substituirão em três meses as sub-regiões de saúde - medida que o executivo estima permitir uma poupança de 20,25 milhões de euros ano.