O ministro da Defesa anunciou, esta terça-feira, «estar em condições de assinar, desde agora», um novo contrato de manutenção por cinco anos para os Helicópteros EH-101 da Força Aérea Portuguesa (FAP), com o fabricante AugustaWestland.
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Nuno Severiano Teixeira, que falava à saída da Comissão Parlamentar de Defesa, esclareceu que a manutenção dos helicópteros da FAP era feita até este momento com base num «contrato de curta duração e que era preciso fazer um de longa duração».
O governante sublinhou ter havido «um longo processo» de negociações entre o fabricante, o Estado e o utilizador, a Força Aérea, e que essas negociações tinham «levado a bom termo».
«Temos neste momento concluído um contrato para cinco anos, renovável se o Estado assim o entender, e que estabelece os mínimos do ponto de vista da operacionalidade (da frota) que a FAP tem necessidade e que o fabricante se obriga a cumprir», explicou.
«Estou em condições de poder autorizar, desde agora, a assinatura desse contrato para os próximos cinco anos», declarou.
A Lei de Programação Militar (LPM) previa um máximo de 12 milhões de euros para a manutenção dos novos helicópteros, encomendados em 2001 pelo então ministro da Defesa, Paulo Portas.
Ao todo, Portugal encomendou 12 aparelhos com três configurações diferentes ao consórcio anglo-italiano Agusta Westland.
Actualmente, dadas as dificuldades de manutenção e reposição de sobressalentes apenas cinco do novos helicópteros EH 101 estão efectivamente operacionais, para além dos quatro velhos PUMA reintegrados ao serviços.
O ministro disse ter feito aos membros da Comissão Parlamentar "um ponto de situação" sobre as forças nacionais destacadas nos diferentes teatros onde Portugal tem militares e falado sobre questões internacionais da NATO e da União europeia e sobre outras questões de natureza interna das Forças Armadas.