A greve parcial nos centros de tratamento dos CTT que começou esta segunda-feira e se prolonga até sexta-feira não vai afectar correspondência prioritária. A primeira paralisação durante a madrugada desta segunda-feira teve uma adesão de 82 por cento nos três centros do país.
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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações garantiu que a greve nas Centrais de Tratamento dos CTT de Lisboa, Porto e Coimbra não vai afectar a correspondência que é considerada prioritária.
Carlos Garcia disse que entre esta correspondência estão os vales postais, os produtos perecíveis e os vales de óbitos, mas que em relação a tudo o resto nada fica garantido, o que poderá assim afectar cerca de um terço da correspondência.
A paralisação que ocorreu esta segunda-feira num período entre as 3:30 e as 6:00 e que decorrerá também nos períodos 9:30-12:00 e 20:00-22:30 repete-se nestes mesmos períodos até sexta-feira.
Mas os sindicalistas prometem que este seu protesto contra o facto de a administração estar a desviar para outra empresa o serviço reservado aos grandes clientes, como os bancos, não se ficará apenas para estas greves parciais.
«A 4 de Dezembro, vai ser marcado um dia de greve geral para o tratamento, para a distribuição, para os transportes postais. Se não houver nenhum recuo, a partir de 28 de Dezembro os centros de tratamento voltarão às greves parciais», acrescentou.
Segundo o SNTCT, a paralisação desta segunda-feira de madrugada teve uma adesão de 82 por cento nos três centros de distribuição, com o centro de Lisboa a ter a maior adesão com 90 por cento.