Um grupo ligado à al-Qaeda reivindicou, esta sexta-feira, a autoria dos disparos de rockets que atingiram o porto jordano de Aqaba e a estação balnear israelita de Eilat. A polícia jordana suspeita de um grupo de quatro pessoas, de nacionalidade egípcia e iraquiana. Os ataques fizeram um morto.
Corpo do artigo
Um grupo ligado à al-Qaeda reivindicou, esta sexta-feira, a autoria dos disparos de rockets que atingiram o porto jordano de Aqaba, onde estão estacionados navios da marinha norte-americana, e a estação balnear israelita de Eilat.
O comunicado, cuja autenticidade não foi ainda possível verificar, está assinado pelas brigadas do mártir al-Azzam do Levante e do Egipto ligadas à al-Qaeda e foi publicado num site de origem islâmica que não costuma ser muito usado por estes grupos.
Três rockets katyusha foram hoje disparados a partir da Jordânia, sendo que dois deles atingiram o porto jordano de Aqaba e outro atingiu o aeroporto da estação balnear de Eilat, no sul de Israel, a 15 quilómetros de distância.
Segundo as autoridades jordanas, um dos rockets disparados contra Aqaba atingiu um depósito militar localizado no porto daquela localidade, provocando a morte de um soldado jordano e ferimentos noutro militar. O outro rocket caiu perto do hospital militar de Haya.
O rocket disparado contra Eilat acabou por não explodir.
Fontes militares citadas pelas agências noticiosas internacionais avançam que os mísseis tinham como alvo navios norte-americanos estacionados no porto de Aqaba que, logo após o ataque, deixaram o local.
Um comunicado da marinha norte-americana indica que não há feridos ou mortos entre o pessoal a bordo dos navios. Do mesmo modo, as duas embarcações também não sofreram qualquer dano.
De acordo com o ministro da defesa israelita, o ataque foi planeado. A Jordânia e Israel avançaram de imediato com uma investigação conjunta mas ainda não há pistas sobre os culpados.
A polícia jordana lançou, entretanto, uma vasta operação de busca em Aqaba, à procura de quatro suspeitos de nacionalidade egípcia e iraquiana. As buscas estão centradas no bairro industrial de Sinaiyine onde, segundo testemunhas no local, foi encontrado o local usado pelos suspeitos para guardar os rockets disparados.