Miguel Cadilhe, um dos candidatos à presidência do conselho de administração do BCP, assumiu esta terça-feira, indirectamente, a sua derrota ao afirmar, à entrada para a assembleia-geral do banco, «que há derrotas que são vitórias». Cadilhe confirmou que vai pedir voto secreto.
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À entrada para a assembleia-geral do BCP, no edifício da Alfândega do Porto, Cadilhe assumiu antecipadamente a derrota da lista que lidera, mas salientou que «há derrotas que são vitórias».
«O que me moveu foi uma questão de princípios, e a minha vitória já foi conseguida», afirmou.
Cadilhe frisou que a sua candidatura foi «uma questão dignidade, de valores e da iniciativa privada do banco».
Afirmando-se «muito satisfeito» com os objectivos, já atingidos, Miguel Cadilhe confirmou que irá intervir durante a assembleia-geral de hoje.